segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jornal Pequeno Escritor

É com muita satisfação que apresentamos ao público leitor a primeira edição do Jornal Pequeno Escritor, organizado por professores, equipe gestora e estudantes da Escola Municipal Assembléia de Deus.

O mesmo resulta de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Ipojuca e o Instituto Camargo Correa.

Seu objetivo principal é o incentivo à leitura e à produção de textos – por parte dos estudantes –, componentes curriculares indispensáveis e indissociáveis ao pleno exercício da cidadania.

Eis o motivo de nosso entusiasmo.

A equipe do jornal

 

O emprego de C e de Ç

Observe as palavras do quadro abaixo:

Usa-se C
Usa-se Ç
taça

ça
pedaço

ço
açúcar

çu
maçã

çã
coleção

ção
cenoura
ce

cinema
ci


Agora tente completar:
A cedilha só é colocada no C quando ele estiver antes de ____, ____, ____, ____ e ____, para indicar som de S inicial. Não se inicia palavra com ____, também não se usa ____ antes de ____ e de ____.
Com base nessas informações, complete as palavras abaixo com C ou com Ç:
a___ude
cabe___a
sa___i
cora___ão
do___e

ma___ante

___ebola

ba___ia

maci___o

a___eso

sábado, 28 de maio de 2011

Comilão de frutas e verduras

O animal brasileiro aí [...] do título se chama veado catingueiro e pode ser encontrado em todas as regiões do Brasil. A espécie consegue se adaptar a vários locais diferentes, desde a caatinga, no Nordeste, até o cerrado, no centro do país. O bicho adora comer frutas e verduras, mas não gosta muito de viver em bando, apenas no período de acasalamento.

A bióloga Marina Falcão, do Parque Estadual de Dois Irmãos (o nosso zoológico), explica que o filhote assim que nasce possui muitas manchas brancas no corpo. Mas, depois de dois meses, todas desaparecem e a pelagem fica igual a do animal adulto. É preciso ter muito cuidado com os chifres dos machos, que são bem pequenos, mas bastante afiados.

Raissa Nascimento, Diarinho de Pernambuco, 15/01/2011, p. 6.

Textos de nossos alunos

Histórias de vida


Um dia estava um monte de gente correndo de bicicleta na estrada. Estávamos nos divertindo. Um menino vinha na rapidez e minha prima vinha devagarzinho. E então bateram os dois e minha prima quebrou o braço.

Tamiris C. de Santana (3ª série U/M)
(Professora: Marilane Nalva dos Santos)
 
Certo dia meu pai contou que ia para São Paulo trabalhar, para comprar um terreno e fazer uma casa. Passou alguns anos. Trouxe o dinheiro e comprou o terreno e realizou o sonho.

Ronald Salvino dos Santos (3ª série U/M)
(Professora: Marilane Nalva dos Santos)


Ontem à noite eu estava brincando com meus primos, quando uma moto bateu na minha prima. Então minha tia colocou a gente para dentro para assistir TV.

Bruno Silva Santana (4ª série U/M)
(Professora: Nasedir Maria Batista)
  
Nas minhas férias eu andei muito. E quando as férias acabaram eu vim para a escola. Quando termina a aula às vezes eu vou à igreja e ajudo minha mãe a fazer os afazeres de casa. Vou à igreja que também é minha casa.

Ramilly Rauanna  (4ª série U/M)
(Professora: Nasedir Maria Batista)

Fui para casa de meu tio, lá tinha uma cachoeira. Tinha também manga, cajá, banana, jaca, limão, acerola, goiaba, melão, melancia e araçá. Também brinquei com muito caranguejo e depois fui para casa.

Eduarda K. S. da Silva (4ª série U/M)
(Professora: Nasedir Maria Batista)

Visita à biblioteca de Camela


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Texto e contexto

Roberto de Queiroz

O conceito de texto (do latim textu [= tecer, fazer tecido] - cf. Dicionário Houaiss) é amplo e aberto a definições complexas. Mas, grosso modo, pode-se conceituar texto como “uma ocorrência linguística escrita ou falada, de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. [Ou seja, como] [...] uma unidade de linguagem em uso” (Maria da Graça Costa Val, Redação e textualidade, São Paulo, Martins Fontes, 1991).

Pode-se argumentar que, por esse critério, nomeia-se texto uma palavra ou um grupo de palavras mencionados dentro de determinado contexto. Quer dizer, tanto uma palavra quanto um grupo de palavras podem ser considerados texto, o que permite tal nomeação é o contexto.

E contexto (do latim contextu) é o encadeamento das ideias de um texto. Envolve características extralinguísticas que determinam a produção linguística, como, por exemplo, o ambiente e o referente (cf. Dicionário Aurélio).

O vocábulo SILÊNCIO, por exemplo, grafado no interior de um hospital, transmite a mensagem de que ali não se pode fazer barulho, pois há pessoas doentes. Já no interior de um dicionário esse vocábulo não passa de simples verbete, dotado de acepções gramaticais, isto é, descontextualizado.

Logo, no primeiro caso há um texto, porque há contexto. No segundo não há, porque não há contexto.