segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Jornal em sala de aula

Estudantes da Escola Assembléia de Deus em contato com o Jornal Pequeno Escritor, que é produzido por eles em sala de aula e utilizado pelos professores como suporte de gênero.






quarta-feira, 22 de junho de 2011

O bicho do bico enorme

As cores vivas e o bico enorme são as marcas do tucano. O animal encanta a criançada que fica perguntando como ele consegue comer com um bico tão enorme e que pode chegar a medir até 22 centímetros. Imagina só! Ele prende o alimento na ponta do bico e em seguida joga a cabeça para trás, então a comida vai descendo até chegar na garganta. É uma manobra e tanto. A alimentação do bicho é variada. Ele come ovos, frutas e até pequenos lagartos.

As penas do tucano são bastante coloridas. A maioria é na cor preta, mas no peito elas são brancas e nas patas e pálpebras azuladas. Ao redor dos olhos parece que foi “pintado” com pincel na cor laranja. O animal gosta de viver em pares e até mesmo em bandos. Quando chega o período da reprodução, o casal faz ninho em árvores ou em buraco em barrancos. A fêmea coloca entre dois e quatro ovos e levam aproximadamente 16 a 18 dias para os filhotes nascerem. Eles são cuidados pelos pais durante 6 semanas até aprender a voar e a comer sozinhos.

Diarinho de Pernambuco, 7/5/2011, p. 6.

Estudantes contam histórias vivenciadas no próprio cotidiano

Essa história aconteceu com um rapaz que morava em um engenho. Ele ia viajar. Quando ele já estava chegando longe de casa, avistou dois homens – um de cada lado. Quando ele viu que ia ser atacado por aqueles homens, ele correu. Esse rapaz era noivo. Chegou na casa da noiva gritando: “Amor! amor! quase que eu morria, mas Deus livrou a minha vida.” Esse homem hoje é meu querido pai – Leonildo José da Silva.

Lívia Carla dos Santos Silva (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

Minha avó Josefa levou uma queda em Sirinhaém. Ela tropeçou no quebra-mola, caiu e ficou toda machucada. No mesmo dia, quando chegou em Camela, na hora de descer da Kombi, ela caiu novamente e magoou os ferimentos. Minha tia fez curativo e minha avó ficou boa.

Jamily Mª R. do Nascimento (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

Minha irmã Adriele foi atropelada por um motoqueiro, que não ajudou a socorrer, ficou só olhando para ela e depois foi embora. Ela ficou muito ferida.  Meu pai foi com ela para o hospital. Graças a Deus Adriele ficou bem.

Amanda Nascimento de Sousa (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

Navyson meu irmão estava andando na rua, descalço. De repente, pisou num caco de vidro e levou um corte. Quando chegou em casa, minha mãe fez curativo. Mas agora já está bem, ficou uma cicatriz no pé dele.

John Kevyllyn B. da Silva (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

Um dia meu pai, Adailton, e eu fomos buscar cajá em Boca da Mata. No caminho tinha muita lama. A moto escorregou. Eu fiquei com medo e gritei apavorado. Meu pai perguntou se eu ainda ia buscar cajá. Depois desse susto, eu nunca mais vou andar de moto na lama.

Adilson José de Oliveira (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

No dia do aniversário da minha prima Fernanda, ela viajou para o Cabo com a mãe dela. Elas foram buscar o bolo da festa. Quando chegaram lá, a mãe dela entrou e Fernanda ficou perto da escada. De repente, ela escorregou e saiu embolando até na calçada, mas ninguém escutou o barulho. Quando a minha tia vinha com o bolo, encontrou ela desmaiada. Pediu ajuda e foram para o hospital. No outro dia, na hora da festa, Fernanda estava toda machucada e um pouco alegre e um pouco triste.

Suelen Costa da Silva (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

Minha amiga Chaiane levou um choque mexendo no rádio que estava ligado. A irmã dela, quando percebeu o que estava acontecendo, correu e desligou o disjuntor. Mesmo assim, ela ficou muito ferida. Passou vários dias internada no hospital. E infelizmente perdeu um dedo. Hoje, ela não brinca mais com eletricidade.

Maria Ranielly dos S. Araújo (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

Minha mãe chama-se Vanda. Essa história aconteceu quando ela era criança. Ela subiu no muro, caiu no chão e ficou machucada. Quando minha vó ouviu os gritos, saiu correndo para socorrê-la. Levou para o hospital. O médico descobriu que ela havia quebrado o braço.

Eduarda K.  M ªda Silva (3º ano U/T)
Professora: Deise Aparecida Ramos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jornal Pequeno Escritor

É com muita satisfação que apresentamos ao público leitor a primeira edição do Jornal Pequeno Escritor, organizado por professores, equipe gestora e estudantes da Escola Municipal Assembléia de Deus.

O mesmo resulta de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de Ipojuca e o Instituto Camargo Correa.

Seu objetivo principal é o incentivo à leitura e à produção de textos – por parte dos estudantes –, componentes curriculares indispensáveis e indissociáveis ao pleno exercício da cidadania.

Eis o motivo de nosso entusiasmo.

A equipe do jornal

 

O emprego de C e de Ç

Observe as palavras do quadro abaixo:

Usa-se C
Usa-se Ç
taça

ça
pedaço

ço
açúcar

çu
maçã

çã
coleção

ção
cenoura
ce

cinema
ci


Agora tente completar:
A cedilha só é colocada no C quando ele estiver antes de ____, ____, ____, ____ e ____, para indicar som de S inicial. Não se inicia palavra com ____, também não se usa ____ antes de ____ e de ____.
Com base nessas informações, complete as palavras abaixo com C ou com Ç:
a___ude
cabe___a
sa___i
cora___ão
do___e

ma___ante

___ebola

ba___ia

maci___o

a___eso

sábado, 28 de maio de 2011

Comilão de frutas e verduras

O animal brasileiro aí [...] do título se chama veado catingueiro e pode ser encontrado em todas as regiões do Brasil. A espécie consegue se adaptar a vários locais diferentes, desde a caatinga, no Nordeste, até o cerrado, no centro do país. O bicho adora comer frutas e verduras, mas não gosta muito de viver em bando, apenas no período de acasalamento.

A bióloga Marina Falcão, do Parque Estadual de Dois Irmãos (o nosso zoológico), explica que o filhote assim que nasce possui muitas manchas brancas no corpo. Mas, depois de dois meses, todas desaparecem e a pelagem fica igual a do animal adulto. É preciso ter muito cuidado com os chifres dos machos, que são bem pequenos, mas bastante afiados.

Raissa Nascimento, Diarinho de Pernambuco, 15/01/2011, p. 6.

Textos de nossos alunos

Histórias de vida


Um dia estava um monte de gente correndo de bicicleta na estrada. Estávamos nos divertindo. Um menino vinha na rapidez e minha prima vinha devagarzinho. E então bateram os dois e minha prima quebrou o braço.

Tamiris C. de Santana (3ª série U/M)
(Professora: Marilane Nalva dos Santos)
 
Certo dia meu pai contou que ia para São Paulo trabalhar, para comprar um terreno e fazer uma casa. Passou alguns anos. Trouxe o dinheiro e comprou o terreno e realizou o sonho.

Ronald Salvino dos Santos (3ª série U/M)
(Professora: Marilane Nalva dos Santos)


Ontem à noite eu estava brincando com meus primos, quando uma moto bateu na minha prima. Então minha tia colocou a gente para dentro para assistir TV.

Bruno Silva Santana (4ª série U/M)
(Professora: Nasedir Maria Batista)
  
Nas minhas férias eu andei muito. E quando as férias acabaram eu vim para a escola. Quando termina a aula às vezes eu vou à igreja e ajudo minha mãe a fazer os afazeres de casa. Vou à igreja que também é minha casa.

Ramilly Rauanna  (4ª série U/M)
(Professora: Nasedir Maria Batista)

Fui para casa de meu tio, lá tinha uma cachoeira. Tinha também manga, cajá, banana, jaca, limão, acerola, goiaba, melão, melancia e araçá. Também brinquei com muito caranguejo e depois fui para casa.

Eduarda K. S. da Silva (4ª série U/M)
(Professora: Nasedir Maria Batista)

Visita à biblioteca de Camela


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Texto e contexto

Roberto de Queiroz

O conceito de texto (do latim textu [= tecer, fazer tecido] - cf. Dicionário Houaiss) é amplo e aberto a definições complexas. Mas, grosso modo, pode-se conceituar texto como “uma ocorrência linguística escrita ou falada, de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. [Ou seja, como] [...] uma unidade de linguagem em uso” (Maria da Graça Costa Val, Redação e textualidade, São Paulo, Martins Fontes, 1991).

Pode-se argumentar que, por esse critério, nomeia-se texto uma palavra ou um grupo de palavras mencionados dentro de determinado contexto. Quer dizer, tanto uma palavra quanto um grupo de palavras podem ser considerados texto, o que permite tal nomeação é o contexto.

E contexto (do latim contextu) é o encadeamento das ideias de um texto. Envolve características extralinguísticas que determinam a produção linguística, como, por exemplo, o ambiente e o referente (cf. Dicionário Aurélio).

O vocábulo SILÊNCIO, por exemplo, grafado no interior de um hospital, transmite a mensagem de que ali não se pode fazer barulho, pois há pessoas doentes. Já no interior de um dicionário esse vocábulo não passa de simples verbete, dotado de acepções gramaticais, isto é, descontextualizado.

Logo, no primeiro caso há um texto, porque há contexto. No segundo não há, porque não há contexto.